segunda-feira, 20 de agosto de 2012

20 perguntas essenciais para as noivas

11-Como montar o site de casamento perfeito

Poupe na exposição e capriche nas informações: rota da igreja, lista de presentes e dicas de looks orientam convidados

Se hoje tudo na vida é resolvido em cliques, o casamento já segue essa tendência. Divulgar o caminho da igreja, falar da lista de presentes e dar dicas de looks para os convidados são algumas das vantagens de montar um site sobre o casamento, que também fica como recordação dos noivos. Recursos como álbum de fotos, fundo musical e depoimentos dos amigos tornam a página pessoal. O conteúdo é a essência do site – mas também é preciso caprichar no visual, com a ajuda de ferramentas online adequadas e dicas de quem entende do negócio.

Divulgação
Georgia Nog, do Toda de Branco: noivos devem cuidar para não exagerar na exposição e poupar na informação
A vantagem de procurar por um serviço especializado em vez de partir do zero é que eles oferecem recursos e templates orientados pelo tema. O Prometo.com tem 42 recursos disponíveis, como álbum e editor de fotos e divisão de cotas de lua de mel, e é gratuito. Já o iCasei fornece mais de 80 recursos – entre canal de vídeos, blog do casal e mural de recados – e ainda permite incluir qualquer informação que os noivos queiram, com planos a partir de R$ 59,90. Contar com esse serviço especializado facilita a construção da página, que é intuitiva e já fornece opções de fundos e cores. Mesmo com esse empurrãozinho, o visual do site deve fazer sentido com o estilo do casamento e dos noivos. Há seções já prontas como álbum de fotos, loja virtual para presentes ou cotas de lua-de-mel, chá de lingerie, RSVP, fundo musical e um diário dos noivos. Depois de casados, os noivos recebem um CD com a página gravada.


A publicitária Milena Martins Rodrigues se casou em novembro passado. Ela, que trabalha online o dia todo, percebeu que sites de casamento são uma mão na roda e resolveu apostar. “É muito mais prático, você passa a informação para o convidado sem precisar colar mapa no convite ou falar um a um sobre hotel, salão de cabeleireiro”, diz.
Tão perfeito quanto a festa
Para fazer um bom site de casamento, o principal é não se perder do objetivo real dele. Segundo Georgia Nog, que posta sobre noivas desde outubro de 2008 no Toda de Branco, é importante estar atenta à estética, à acessibilidade e ao conteúdo do site. Cuidado para não exagerar na exposição e poupar na informação. “É muito legal ter fotos e declarações de amigos no site do casamento, mas precisamos pensar em sua função mais importante, que é esclarecer quaisquer dúvidas que o convidado tenha com relação ao evento”, explica. No layout, só elementos que tenham a ver com a festa. “É preciso também pensar que alguns convidados mais velhos talvez o acessem, então a página tem que ser de fácil navegação”, completa.
Depois de caprichar no visual, planeje bem o conteúdo. Só abra um álbum se tiver fotos, só crie o blog se estiver disposta a relatar com frequência as aventuras da organização do seu casamento. Capriche nas imagens, se houver galerias da lua-de-mel ou making of.
Segundo Luis Machado, do iCasei, as falhas mais cometidas pelos casais hoje são de etiqueta – e a tecnologia pode ajudar a evitar algumas delas. “Colocar número de conta bancária ou lista de presente no convite é considerado uma gafe. No site, ao confirmar a presença, aparecem links para listas de casamento ou cotas de lua-de-mel”, explica Luis Machado, do iCasei. Na página, eles disponilizam uma lista do que é “in” ou “out” em um casamento.
A liberdade do blog
A escolha entre o formato de site e o de blog depende do objetivo dos noivos ao criar a página. Um site bem produzido pode orientar os convidados sobre localização da festa, hotéis da região, salões de beleza. Já em um blog, a noiva também pode “liberar sua ansiedade” escrevendo sobre os preparativos. “Também é legal para que as amigas possam acompanhar essa fase tão intensa”, diz Georgia. Algumas ferramentas de sites, como a do Prometo.com, têm o diário dos noivos, mas muitas são válidas apenas durante o período do casamento.
Aventurar-se como noivos blogueiros têm lá suas vantagens. Com ajuda de ferramentas populares, é só seguir o tutorial da página para começar a escrever. Para deixar o blog visualmente bonito, criar e modificar seções é preciso entender um pouco de mais de tecnologia. Se o casal já tem este conhecimento, será uma diversão a mais.
E quando o vírus digital acaba contaminando algumas noivas depois da fase do casamento, elas se tornam blogueiras de vez, dando dicas para quem vai passar pela experiência e retratando a vida de recém-casadas. Ou vão além disso, como Karina Rocha, que se casou em abril de 2009 e acabou virando cerimonialista. “Muitas primas, amigas e amigas de amigas começaram me procurar para pedir ajuda na organização dos casamentos. Decidi escrever para falar das experiências”, conta a blogueira. Para Karina, o blog dá mais espaço para você tratar de qualquer assunto que quiser, enquanto um site é mais formal.

Vanessa D´Villa, do Vida de Esposa, se casou em maio de 2010. Ela começou um blog contando sobre seu casamento e, depois dele, viu que seria mais atrativo dividir o seu cotidiano de casada com as amigas, com histórias engraçadas e momentos de descobertas. “Elas me aconselharam a fazer um blog e eu topei divulgar e compartilhar um pouco mais dessa vida”, diz. “Assim as pessoas que estão em busca disso podem ter uma prévia do que está por vir”, finaliza.

Serviço
iCasei
Prometo.com

12-Casamento e crianças: uma combinação polêmica

A marcação “senhor e senhora” no convite indica que os filhos não foram convidados. Noivos podem optar por festa sem crianças?


Getty Images
Crianças não são bem-vindas em algumas festas de casamento
Quando o professor universitário Pedro Paulo recebeu o convite do casamento de sua prima, não imaginou que o filho não havia sido incluído na lista de convidados. Na época, o menino tinha dois anos. “Liguei para a minha tia e enquanto conversávamos sobre o casamento falei para ela que tinha que ver a roupa do meu filho. Ela me disse que achava que eu não poderia levá-lo”, conta Pedro. Dito e feito.

Acontecimentos como este são mais comuns do que se imagina. Cada vez mais noivos optam por uma festa sem crianças. Segundo a consultora de casamentos Márcia Possik, os noivos não estão errados em fazer isso, uma vez que, em sua opinião, casamento não é evento para crianças. “O que uma criança de cinco ou seis anos vai fazer na rua, acordada até de madrugada, num local com o som alto? Não é um ambiente para crianças. Elas não estão erradas por chorar ou querer ir embora”, diz Márcia.

Na opinião de Fátima Leonhardt, assessora e organizadora de casamentos, crianças podem se acidentar em certos ambientes da festa. Ela conta que já aconteceu de uma garotinha queimar gravemente o dedo em uma das velas de decoração da mesa em um dos eventos que organizou. “É correto levar criança em casamento? Não. Não é chique. É muito chato para a criança, não é programa para ela. A comida, por exemplo, é servida muito tarde. Os pais também não aproveitam, ou seja, não é legal para ninguém”, atesta a assessora.

Festa familiar
Há quem tenha uma visão bastante diferente. De acordo com Cláudia Matarazzo, cerimonialista e autora do livro “Casamento sem frescura” (Editora Melhoramentos), um casamento é a celebração da família e, por isso, deve sim ter crianças. “Casamento é uma festa familiar. Não tem razão para barrar crianças. Elas gostam deste tipo de festa. Adoram ver a noiva. Eu acho que as pessoas complicam muito e acabam perdendo a essência desta comemoração”, comenta a cerimonialista.

“Um casamento pela religião católica ou outra religião é um encontro em que você mostra o seu enlace para a família e sociedade. Barrar um filho nessa cerimônia é uma coisa constrangedora”, comenta Pedro, que optou por não ir à festa de casamento de sua prima. “A festa tem que ter a família toda. E em uma família têm priminhos, primões, tia velhinha. Todo mundo deve participar”, diz Cláudia.

Senhor e senhora
“Se no convite está escrito apenas ‘senhor e senhora’, já está implícito que não pode levar criança na festa”, diz Fátima Leonhardt.

Pedro conta que o convite que recebeu estava escrito “senhor e senhora”, mas que mesmo assim não entendeu tal marcação, afinal, acreditava que se tratava de um evento para a família. Márcia explica que a confusão é comum, porém passível de se tornar uma gafe: os pais acabam levando pessoas que não foram convidadas e não fazem parte do planejamento da festa.

Márcia Possik diz que a marcação “Senhor e senhora” no convite deve ser respeitada por motivos de etiqueta e, até mesmo, financeiros e operacionais. “Mesmo pequenas, é preciso ter um assento para crianças. Cada buffet tem um critério de idade: alguns começam a cobrar por pessoa a partir de sete anos e pode ser que no orçamento dos noivos não tenha espaço para todas as crianças”, comenta.
Apesar de ser a favor de crianças na festa e não indicar tal atitude, Cláudia Matarazzo diz que os noivos têm o direito de escolher quem convidar para sua festa e pedir para os convidados que não levem seus filhos.

13-Trajes de pais e padrinhos: até que ponto interferir?

Noivas podem indicar como querem o figurino, mas devem tomar cuidado para não exagerar nas solicitações e causar desconforto aos convidados

Arquivo pessoal
Para fugir do tradicional visual todo preto, Ingrid optou pelo meio-fraque com calça cinza para os padrinhos
Sonhando com o dia perfeito, muitas noivas acabam fazendo pedidos ou exigências aos seus convidados, especialmente àqueles em destaque na cerimônia: pais e padrinhos. A principal solicitação envolve o traje a ser usado no dia do casamento. Mas até que ponto é correto – e elegante – interferir no figurino dos outros?
De acordo com o organizador de casamentos Marcelo Redondo, os noivos podem sim definir como será o traje de pais e padrinhos, se o objetivo é buscar padronização e uniformidade. Mas tudo precisa ser “pedido” com muita delicadeza. “Não deve ser algo imposto, mas conversado e explicado aos padrinhos e pais”, explica o assessor.
A consultora de casamentos Alê Loureiro também lembra que, ao fazer exigências sobre os trajes, é preciso levar em conta as condições financeiras dos convidados. “Se os noivos querem gravata prata para todos, é de bom tom comprar a gravata igual e oferecer de presente”, comenta. E, se os padrinhos forem pagar pelo aluguel do traje, o valor deve ser acessível a todos, para evitar constrangimentos.
Para evitar os exageros, acompanhe três casos de sucesso abaixo: as noivas contam o que definiram e os consultores pontuam as decisões.

Arquivo pessoal
Para fugir do tradicional visual todo preto, Ingrid optou pelo meio-fraque com calça cinza para os padrinhos
“Escolhi o traje completo dos padrinhos” A analista contábil Ingrid Luana Antonino Pinho quis fugir do tradicional terno escuro para os padrinhos em seu casamento com o eletricista Alexandre Gonçalves, em setembro de 2010. A sugestão foi um meio fraque com camisa branca, colete e gravata prata e calça risca de giz cinza. “Como meu casamento foi à noite, ficou superlegal essa combinação. Todos os homens ficaram padronizados e elegantes”, afirma Ingrid.
Opinião do especialista: de acordo com a assessora de casamentos Vera Sartori, pode-se pedir a padronização do traje dos padrinhos. Vale até mesmo escolher uma determinada loja para que todas as peças tenham o mesmo tom, tecido e alfaiataria. A opção escolhida por Ingrid para fugir do tradicional é vista com bons olhos pela consultora. “O meio fraque é uma sugestão bacana. Tem estilo e fica elegante, é uma roupa que cabe em qualquer lugar”, afirma Vera.
“Pedi que as madrinhas fossem todas de longo, mas com cores diferentes”
O requisito mais comum é pedir às madrinhas para usarem vestidos longos e não repetirem cores. Foi o caso da paulsitana Juliana Veroneze, de 29 anos, que se casou com Eduardo Gomide, de 36 anos, em abril. Para criar um visual harmônico no altar, ela pediu que as madrinhas e mães usassem peças de cores distintas. Para facilitar, ela criou um blog onde ia publicando os tons já escolhidos pelas amigas. “Não tive problemas, todas aceitaram a sugestão numa boa”, relata.
Opinião do especialista: segundo o assessor de casamentos Marcelo Redondo, o casamento deve ter “a cara” dos noivos. Portanto, não há problemas em pedir que as cores dos trajes sejam diferentes. Mas tome cuidado para não exagerar nas exigências. “Vale até considerar uma alteração nos planos, caso alguma madrinha mostre descontentamento”, indica.
“Pedi que as madrinhas fossem todas de azul, mas em tons diferentes”
Já a estudante Kátia Kanamori, que se casou com Fabiano Kanamori em setembro do ano passado, teve uma ideia diferente. Ela queria que todas as madrinhas usassem azul, mas em tonalidades diferentes, para formar um degradê no altar. “Procurei fazer coisas originais e achei que assim ficou moderno e elegante”, diz. Para que tudo saísse perfeitamente como ela desejava, ela comprou pedacinhos de tecidos e distribuiu para as madrinhas, para que estas buscassem se aproximar ao máximo do tom escolhido.
Opinião do especialista: para a consultora Alê Loureiro, não é problema a noiva determinar as cores, como no caso de Kátia, ou até mesmo vetar um determinado tom, como o preto. “Mas é preciso levar em contar que algumas madrinhas podem não gostar de uma determinada cor. A noiva deve ser flexível e aberta a conversas”, afirma.

14-Dicas para casar depois dos 40 sem medo de errar

“Noivas maduras são, notadamente, mais observadas pelos convidados”, diz organizadora de casamento


Arquivo pessaol
Eloah teve direito a bolo, bem casado e fotógrafo profissional, mas a cerimônia foi reservada apenas para os noivos
Há algum tempo, acreditava-se que mulheres solteiras que passavam dos 40 anos de idade podiam aposentar o sonho de casar como manda o figurino. A expressão popularmente usada era que “tinham ficado para titia”. Décadas se passaram e mulheres de todas as idades mostram que têm o direito de casarem no momento da vida que acharem mais propício. Apesar da maior naturalidade que o assunto é encarado hoje em dia, alguns preconceitos permanecem.

A primeira questão levantada por muitos é se uma noiva mais velha pode ou não usar branco. Segundo a escritora do blog Vestida de Noiva, Fernanda Floret, a noiva pode entrar de branco, se esta for a vontade dela. A assessora de casamento Lígia Marques concorda: “Se a noiva quiser branco, particularmente, não vejo nenhum mal nisso."

A assessora de casamentos Sylvia Queiroz diz que as noivas que passaram dos 40 precisam ter bom senso reforçado. “O bom senso serve para todas as noivas, mas obviamente, a noiva com mais de 40 anos é, notadamente, mais observada pelos convidados”, diz Sylvia. “Vestidos curtos demais, decotes exagerados demais não pegam bem”, acrescenta Lígia.

Existe vida depois dos 40
“As pessoas acham que não existe vida depois dos 40”, brinca a cerimonialista Eloah Dias Botelho. Além de atender muitas mulheres prestes a casar, Eloah também foi noiva há alguns anos, quando já passava dos 40 anos. Ela conta que resolveu fazer uma pequena cerimônia depois de analisar os custos de uma festa maior.

A celebração foi feita apenas para os dois, com direito a bolo, fotografia profissional, bem casados e chocolates. “Fizemos em um restaurante que eu ia bastante. Foi a coisa mais emocionante da minha vida”, diz Eloah.

Fernanda Floret diz que a cerimônia para uma noiva mais madura pode ter tudo que a das mais novas teriam. “Todas as etapas são simbólicas numa festa de casamento e podem ser feitas independente da idade dos noivos“, fala Fernanda.


Arquivo pessoal
Mesa de bolo e doces do casamento de Eloah
Segundo Eloah, ela e seu marido têm planos para fazer uma festa maior, para a família toda, no final do ano. “Quero entrar com o meu pai até metade da igreja, depois ser conduzida pelos meus filhos”, sonha a noiva.

Mulher de vermelho
A arquiteta Dorys Daher, de 52 anos, casou pela terceira vez aos 44. “Muitos estranharam a nossa decisão de casar. Perguntavam: mas por que agora?”. Por ter não feito nada de formal nos dois primeiros casamentos, ela quis algo diferente.

“As pessoas sempre questionam muito as outras, como se os questionadores fossem os certos e os questionados os errados”, aponta Dorys. A arquiteta diz que fez uma festa da maneira que ela e seu marido queriam: ao som dos Beatles e dança do ventre.

De acordo com Dorys, seu casamento foi um sucesso. Foi até às quatro da manhã e todos aproveitaram muito. “Sem contar meu vestido que era lindo e vermelho. Eu uso até hoje.”

Segundo Fernanda Floret, a noiva mais madura pode sim usar o vestido de seus sonhos no casamento.“O mais recomendado mesmo é sempre escolher uma roupa de acordo com o estilo da pessoa, com o tipo físico e com o estilo da festa”, diz Fernanda.

Já Sylvia Queiroz recomenda discrição para tais noivas, bem como o uso de cores mais claras: “Tons como o pérola e o off-white são os mais adequados”, comenta. Lígia Marques segue o mesmo caminho. “Para quem não for usar o branco, uma cor clara,tipo creme ou azul bem clarinho”, diz.


Celebrar o amor
Fernanda Floret afirma que, como é possível que os noivos arquem financeiramente com os custos da cerimônia e da festa, a apresentação do convite pode ser mudada. “Os noivos que devem encabeçar e convidar, e não mais os pais”, diz a organizadora.

Segundo a assessora Lígia Marques, o momento é do casal, por isso deve ser curtido de uma maneira que deixe ambos felizes. ”A celebração e a comemoração do amor, através de um casamento tradicional, e a alegria dessa união não têm idade”, afirma Sylvia Queiroz.

“Falavam como se já tivesse passado a hora para mim. Mas nem eu, nem meu marido achávamos isso. Estávamos muito felizes de termos nos encontrado, de podermos experimentar esta história. Fizemos exatamente da maneira que nós dois queríamos”, conta Dorys Daher.

15-Como escolher as músicas do casamento

Especialistas e noivas dão dicas práticas para não errar ao escolher a trilha sonora do grande dia


Divulgação/Orquestra e Coral Del Chiaro
Trilha da cerimônia: cheque a estrutura da igreja para receber os músicos
Cada música representa uma fase de nossa vida. Com a trilha sonora da cerimônia do casamento é a mesma coisa: você se lembrará daquelas canções para sempre. Por isso, faça a lista com calma e peça a ajuda de alguém tão interessado no tema quanto você: o noivo.

Se a cerimônia for na igreja, é preciso saber quais orquestras e corais ela aceita e se a instituição tem restrições – algumas permitem apenas que sejam tocadas músicas sacras. O segundo passo é acompanhar uma cerimônia com os músicos que você pretende contratar, ouvir se lhe agrada e perguntar quantos instrumentos e vozes estavam em ação. Isso é importante para definir o preço do serviço. “Solistas, como tenor, soprano e mezzo-soprano, além de trompete triunfal, violino e flauta de casaca, também são cobrados à parte”, explica a wedding planner Rosa Maciel, do Guia de Noivos.

Procure adequar as músicas ao local escolhido para a cerimônia. Na praia ou campo, por exemplo, o setlist pode ser mais descontraído do que em uma catedral.
Arquivo pessoal
Luciana entrou na igreja ao som de "Blackbird", dos Beatles
Também pense em canções que fazem parte da história do casal ou com letras que falem ao coração de vocês. “Eu queria algo que fugisse um pouco do tradicional, mas causasse impacto e tivesse uma letra bonita. Deu um trabalhinho, viu?!”, confessa a arquiteta Luciana Kanashiro Reis, recém-casada. “Fiquei de antena ligada uns dois meses. Cada música que eu ouvia e gostava, fosse na rádio ou no meio de um filme, ia atrás para ver se fazia sentido”, relembra. Ela escolheu entrar ao som de “Blackbirds”, dos Beatles, que fala de um passarinho que deixa o ninho. Não se esqueça de analisar os versos, mesmo se a música for em inglês. “Observe o conteúdo da letra para evitar gafes, como o casal se cumprimentando no altar, feliz e emocionado pelo momento, e de música de fundo ‘eu estou tão triste agora’ ou ‘meu amor, você me feriu’”, brinca Rita Del Chiaro, maestrina da Orquestra e Coral Del Chiaro. A pronúncia de versos em outra língua também é importante. “Os noivos devem perceber se o coral tem mesmo condições de cantá-las com uma pronúncia perfeita. Caso contrário, melhor fazê-las apenas instrumentais”, acrescenta Vanessa Misiuk, administradora do Allegro Coral e Orquestra.
Os músicos especializados em casamentos costumam ter uma lista de sugestões para os noivos, mas também estão abertos a ideias trazidas por eles. “A trilha sonora da cerimônia traz mais emoção ao momento, a música mexe com os sentimentos do ser humano. Mas precisa ter bom senso. Por mais que alguma música tenha feito parte da história do casal, se não ficar adequada ao momento, não é legal colocar”, pondera a administradora Priscila Fonseca.

Arquivo pessoal
Luciana e o noivo só perceberam que a música escolhida por eles não era legal quando estavam no altar
Ela se casou em setembro do ano passado e dá outra dica preciosa: “Escolhi uma musica que tinha o refrão bonito, mas o resto não era legal. Eu e meu noivo só percebemos no casamento que a música não estava boa. Mas não tínhamos muito o que fazer na hora...”, relembra. Portanto, ouça as músicas inteiras antes de escolhê-las. Cuidado com aquelas músicas que não saem das paradas e bombam as pistas das baladas. Elas provavelmente não são a melhor opção para um matrimônio. Afinal, gostos musicais mudam. Ou você ainda curte “Não se Reprima”, dos Menudos? “Prefira canções que você e seu noivo gostam há muito tempo. Músicas já perpetuadas nunca se tornam antigas”, sugere Vanessa.

Trilha sonora em 6 passos

Cerca de seis músicas devem ser escolhidas durante a cerimônia. Veja os momentos e as dicas para cada uma delas.

1. Entrada do noivo e padrinho: deixe a cargo do próprio noivo.

2. Daminhas e pajens: o mais comum é tocar uma canção infantil.

3. Entrada da noiva: a marcha nupcial ainda é a campeã de pedidos. Por mais antiga que ela seja, continua fazendo os corações baterem mais forte.

4. Benção das alianças: a “Ave Maria” é a mais popular, mas outras canções que remetam à fé do casal são bem-vindas.

5. Cumprimentos: pense em uma canção que seus pais adorem. É emoção garantida.

6. Saída dos noivos: é um momento alegre, de uma vida feliz a dois que está pra começar. Por isso, opte por uma música para cima, que fale do amor de forma otimista.

16-Bolo de casamento sem erro

Decoração, recheio, tamanho: saiba o que levar em conta na hora de encomendar uma das estrelas da festa e inspire-se com 39 modelos



Divulgação
Tamanho, estilo, recheio: tudo conta na hora de escolher o bolo de casamento. Este é de Danielle Andrade
O bolo de casamento é quase tão importante quanto o vestido. Por isso, a doceira Silvia Chuairi, da Mariza Doces, propõe um exercício de imaginação às mulheres que estão a caminho do altar. “Sempre peço para as noivas fecharem os olhos, pois se elas têm um bolo em mente, ele se materializará – assim como o casamento dos seus sonhos”, conta.

Mas, para isso acontecer, a noiva deve prestar atenção a alguns segredinhos. A chef pâtissier Carole Crema, da La Vie en Douce, sugere procurar uma foto de referência como ponto de partida da construção do bolo. “A partir daí, personalize de acordo com a sua festa”, diz ela.

As especialistas garantem que menos é mais, portanto, não invente demais, nem tente inserir um bolo moderno em uma ambientação clássica e vice-versa. “Tem que tomar o maior cuidado com a mistura de cores e os elementos da decoração”, completa Carole.
A quantidade ideal
Nem todos os convidados comem o bolo, a não ser que você seja do interior, onde ninguém vai embora sem provar um pedaço – dizem que dá sorte. Segundo Silvia, calcular o doce para apenas cerca de 30% dos convidados é suficiente. Carole sugere 40 gramas por convidado, para não ter risco de faltar.
“Leve em consideração se haverá sobremesa e docinhos. Quanto maior o número deles, menos bolo deve ser encomendado. E se a festa for à noite, ele pode ser menor do que o da comemoração ao meio-dia, quando mais pessoas o comerão”, acrescenta Paula Gradícola, cake designer.

Divulgação
Alto ou baixo? Depende da altura dos noivos. Da The King Cake
O tamanho Para ficar bonito e harmonioso na foto, as dimensões do bolo também devem ser levadas em consideração. “O tamanho precisa ser proporcional à altura dos noivos. Casal muito alto requer um bolo de 4 ou 5 andares, para que ele não desapareça. Já os baixinhos precisam de modelos com menos pisos”, explica Carole. Pense também no local onde ele vai ficar. Se for a mesa de doces, o bolo pode ser médio. Mas se será exibido em uma mesa na pista de dança, precisa ser mais chamativo e, consequentemente, maior.
Recheios
Esqueça frutas frescas. Elas não entram em recheios nem em coberturas de bolos de casamento, pois não podem ser conservadas, independentemente da estação do ano na qual a sua festa acontecerá.
Creme de baunilha, nozes, bem casado, coco e ganache de chocolate são os recheios tradicionais, principalmente porque costumam agradar ao paladar da maioria dos convidados. “O melhor bolo é aquele de sabor clássico e suave”, aponta Carole, que acha elegante servir a fatia com uma bola de sorvete, transformando-a em uma sobremesa.

Divulgação
Cores e formas ousadas combinam com festas do mesmo estilo. Da Fleur de Sucre
Aparência As três boleiras concordam: o bolo clássico tem mais de um andar, cobertura de pasta americana branca ou off-white, decorado com guirlandas de flores, tudo delicado, com os tradicionais noivinhos de porcelana no topo. Mas há opções para todos os gostos.
“O que está na moda é o bolo de três andares, floral, com uma faixa de minúsculas bolinhas 3D”, escolhe Silvia. Laços e drapeados também caíram nas graças da “moda bolo”. “Os cupcakes também são uma febre, mas não combinam com todo tipo de festa de casamento”, diz Carole.
De volta ao começo, o bolo de casamento é, definitivamente, como o vestido da noiva. Precisa ser bonito, caber no bolso, realizar um sonho e respeitar o estilo do casal e da festa, além de agradar o maior número possível de convidados.

>>> Veja abaixo 39 modelos de bolos de casamento
Link: http://delas.ig.com.br//noivas/cerimoniaefesta/bolo+de+casamento+sem+erro/n1596949189048.html

17-Cronograma de beleza: perfeita para o casamento em 6 meses

Com disciplina e organização, a noiva pode subir ao altar com tudo em alta, da pele à autoestima


Getty Images
De seis meses às vésperas: quando realizar os tratamentos de beleza antes do casamento
Casar com a pele, o corpo e a alma tranquilos é possível mesmo em meio a todo estresse da organização do casamento. Especialistas contam como é possível fazer um tratamento dos pés à cabeça, começando seis meses antes da festa. Para subir ao altar e encarar câmeras ou a última prova do vestido sem medo, basta seguir as dicas.

Largada: 6 meses para o casamento

Esta é a hora da noiva fazer uma lista do que não lhe agrada. A dermatologista Renata Valente é dedicada a este tipo de necessidade. Na primeira consulta, ela avalia desde a aparência dos cabelos, passando pela celulite nas pernas até problemas no pé. “O primeiro passo é fazer uma análise e ver os tipos de tratamento indicados para a noiva”, explica.

Para a pele, vários cuidados podem ser iniciados ao mesmo tempo. No rosto, os cuidados começam pela saúde da pele: checar se está opaca, sem viço, com acnes e manchas. Em paralelo, são detectadas as demais patologias, que incluem alergias, rugas e linhas de expressão.

Celulite e estria à vista? Em seis meses também é possível reduzi-las. É o período ideal para conseguir resultados satisfatórios, mantida a frequência de duas a três sessões de tratamentos por semana, segundo Thalita de Salvio Greco, coordenadora do Centro de Bem-Estar Levitas. “Para gordura localizada, por exemplo, pode alternar dois ou três tratamentos realizados de maneira combinada: massagem modeladora, hiperbárica – método utiliza fluxo de ar – e drenagem linfática”. Os resultados aparecem mais rapidamente se a noiva mantiver uma alimentação balanceada, associada a uma atividade física.

Não importa se a meta é perder, ganhar ou manter peso. A noiva precisa se programar e fazer todas as refeições de forma balanceada. “Para quem acorda muito cedo, o ideal é ter o café da manhã, o lanche da manhã, o almoço, o lanche da tarde, o jantar e a ceia”, explica a nutricionista Gisele Pavin.

Para perder peso dentro do cronograma, a melhor indicação é procurar um especialista que desenhe um cardápio personalizado para seus costumes alimentares. Se não puder buscar por um nutricionista, opte pelo bom senso, com dietas balanceadas, sem retirar radicalmente alimentos que já costuma consumir.
A meta também deve ser realista e aliada a um programa de treino com gasto calórico.

“Independentemente do planejado pela noiva, é saudável pensar em perder um quilo por mês. Se o objetivo for ainda maior que isso, o máximo recomendado é de dois quilos”, recomenda o personal trainner Carlos Klein, da Movimente-se. Para as noivas sedentárias, iniciar uma caminhada e equilibrar a alimentação já trará resultados rápidos. “Quem não pratica atividade física tem mais facilidade de perder peso, porque o corpo não está acostumado a este tipo de estímulo”, explica Rodrigo de Freitas, professor da academia Competition.

Para obter resultados, é preciso dedicar de três dias a seis dias por semana ao treino. Mas Klein alerta que exercício para perder gordura localizada é propaganda enganosa. “A gordura localizada só vai embora quando a gordura do corpo todo diminui. Isso significa que o que vale para a mais gordinha também vale para aquela que só sofre com a gordura nos pontos ‘fracos’. É importante controlar a alimentação e gastar muitas calorias”, explica.

É hora dos tratamentos mais severos, como aplicação de botox ou preenchimento de rugas. O prazo deve ser suficiente para observar os resultados, adaptar produtos ou fazer novas aplicações.

Quatro meses para o casamento

É tempo suficiente para a noiva livrar-se das estrias. Se a técnica escolhida for a massagem hiperbárica, por exemplo, podem ser necessárias até 30 sessões. A antecedência é recomendada porque o procedimento pode deixar a região afetada um pouco avermelhada, segundo Thalita.

Além dos tratamentos, é importante controlar o nível de estresse. “Quando ficamos estressados produzimos o cortisol e uma de suas consequências é a retenção de líquido”, afirma Thalita. Para isso, a drenagem linfática pode resolver as duas questões: aliviar a tensão e deixar o corpo mais esguio.

Três meses para o casamento


Na metade do nosso cronograma, a noiva já deve estar sentindo os efeitos do programa de atividade física e dieta. “Os três primeiros meses são mais para adaptar a musculatura e as articulações. Nos três meses seguintes a intensidade dos treinos pode aumentar, e se a noiva for dedicada, pode ter muitos resultados”, explica Klein.

É hora também de testar novos métodos. Um tipo de depilação diferente, cortes e tinturas de cabelo. Se algo der errado, dá tempo de consertar.

Se a noiva optar apenas por uma limpeza de pele, este é o momento. Fazer muito próximo da cerimônia pode deixar marcas indesejadas no rosto.

Dois meses para o casamento

Se os cabelos também não estão com uma aparência saudável, a indicação de tratamento por um dermatologista prepara o seu visual para o dia da festa.

15 dias para o casamento

Mantenha os cuidados com a pele usando apenas os cremes habituais. Não arrisque novidades a partir de agora: uma reação inesperada pode causar problemas.

A véspera e o dia D

Não adianta passar seis meses se programando e botar tudo a perder no último dia. Ter boas noites de sono nesse período é essencial.

Nos últimos dias, a noiva deve ficar ainda mais atenta com a alimentação. “Além de manter a dieta equilibrada, nunca experimente comidas exóticas ou mais fortes às vésperas”, lembra a nutricionista Gisele Pavin. Evite comidas com muito sal, que retém líquidos. Consuma alimentos leves e hidrate-se ao longo de todo o dia – sem deixar para tomar muita água perto da cerimônia. Outra dica é não exagerar em alimentos não consumidos comumente: quem nunca come fibras, por exemplo, não deve escolher comer neste dia, principalmente em exagero, para não causar um comportamento diferente no intestino.

Segundo Carlos Klein, a noiva pode malhar firme até a véspera do dia D, mas ele recomenda pegar mais leve nas cargas para não ficar dolorida e aguentar a festa.

Por fim, a massagem relaxante, uma hidratação facial e um spa de mãos e pés ajudam a manter a tranquilidade e, assim, encarar o altar na sua melhor forma.

18-Qual a lista de casamento perfeita para você?

Responda às perguntas e descubra o que você realmente gostaria – ou deveria – ganhar como presente de casamento

Link: http://delas.ig.com.br/noivas/qual+a+lista+de+casamento+perfeita+para+voce/n1596823379050.html

19 - 12 respostas sobre a escolha dos padrinhos

Tem que chamar a mulher chata daquele tio querido? Quem entra com o amigo solteiro? Esclarecemos as dúvidas mais comuns das noivas

Escolher quem são as pessoas mais importantes da vida de um casal é uma tarefa árdua. Principalmente quando a família é grande e a lista de amigos, interminável. A etiqueta e a tradição pedem que os noivos decidam com o coração e bom senso, mas não raro casais se deparam com um problema maior que o controle do orçamento da festa na hora de escolher os padrinhos – e alguns deles encontram caminhos divertidos e criativos para sair de uma saia-justa.

Arquivo pessoal
Os irmãos solteiros Eduardo Rissi e Felipe Rissi entraram juntos na igreja por falta de madrinhas
A noiva Luciana Quinelo já começou com um problema: tudo para ela tem de ser de sete. Coisa de numerologia. Para não abrir mão de ninguém, formaram nove casais. Depois de solucionada a questão numérica, a conta do casal acabou com dois homens, solteiros e irmãos. Como o casal é conhecido por seu bom humor, não restou dúvida: os dois entraram juntos na igreja. “Foi a maior farra quando eles entraram. Alguns convidados ficaram perplexos e outros assoviando, fazendo bagunça”, conta Luciana. Os menos avisados achavam que os irmãos eram na verdade um casal gay, o que seria muita modernidade para uma cerimônia celebrada por um pastor de uma comunidade evangélica.

A noiva também enfrentou a dúvida mais comum: chamar ou não chamar a namorada (pouco conhecida) do amigo? “Eu não quis ter problemas e optei pela etiqueta, convidando todas as companheiras de nossos amigos”, conta.

A conta da nutricionista Camila Moraes Martins também não fechou. Muitos amigos e primos acompanharam a vida do casal. “Expliquei para alguns amigos que não tinha como chamar todos por conta dos familiares, que não podiam ficar de fora”, conta a noiva. Foram seis padrinhos de casa lado, número que teve de ser negociado com a igreja, que só permite quatro casais. “O padre até pediu para tirar a parte em que um dos padrinhos lê um trecho da Bíblia, senão a cerimônia ficaria muito longa”, explica.

Outra saia-justa são as promessas feitas anos antes do casamento. Camila acabou convidando uma amiga da faculdade porque tinha prometido, mas mal mantém contato com ela hoje. Para não sobrar amigos magoados, as especialistas recomendam sempre convidar quem está mais próximo e participante da vida dos noivos – afinal, esse é o significado real do convite.

Arquivo pessoal
Fernando Gobbi pegou uma das vagas da mulher para encaixar todos os padrinhos
Já o engenheiro Fernando Gobbi não deixou nenhum amigo ou parente na mão. Negociou também na igreja para ter seis casais. “Peguei também uma das vagas da minha mulher emprestada”, brinca o noivo. Eles só ficaram devendo na formação dos casais. “Para não ter de procurar um par para uma tia, o padre recomendou que ela entrasse sozinha, com uma Bíblia na mão”, conta. Eles tiveram que convencer a tia da ideia e ensaiar direitinho, mas tudo saiu conforme mandava o figurino.

Se você se identificou com alguma das histórias, talvez encontre mais de suas dúvidas nas 12 perguntas abaixo, respondidas pelas consultoras de etiqueta Carolina Bastos e Cintia Castaldi e pela consultora Carolina Alves de Lima, do Noivas On Line.

1. Qual é o número correto de padrinhos?

Não existe número correto, mas é preciso ter bom senso. Mesmo que o altar comporte bastante gente, ter mais do que quatro casais de cada lado é exagero. A entrada dos padrinhos e os cumprimentos no altar acabam demorando demais e tornando a cerimônia cansativa. Também é preciso saber se o tamanho do altar comporta um número grande de padrinhos. Para a consultora de etiqueta Cintia Castaldi, o ideal é escolher com consciência entre as pessoas mais próximas e queridas pelos noivos. Tenha isso em mente para desempatar a questão.

2. Os padrinhos têm de ser da família?

Não necessariamente. Podem ser amigos, mas o principal é que sejam próximos dos noivos e tenham acompanhado o relacionamento dos dois.

3. Qual o papel dos padrinhos?
Participar do relacionamento do casal e estar disponível para algum suporte, ajuda ou aconselhamento sempre que necessário.

4. Convidar mais amigos que parentes para padrinhos é uma gafe para a família?
Não. O que importa é que sejam pessoas que tenham proximidade e um significado especial na vida dos noivos.

5. Como fazer para que todas as madrinhas estejam lindas e elegantes no altar?
Hoje é perfeitamente aceitável que a noiva dê uma dica sutil dos trajes na hora do convite. Melhor ainda é contratar uma personal stylist para sugerir o modelo de vestido mais adequado a cada madrinha. Se isso não for possível, coloque-se à disposição para ajudá-la na escolha do look. A noiva também pode ficar à vontade para pedir que as madrinhas evitem decotes chamativos ou modelos muito rebuscados.

6. E quando as madrinhas se rebelam quanto à escolha da noiva sobre modelo e cor dos vestidos? Como lidar com a situação?
A noiva não deve necessariamente escolher o modelo que as madrinhas vão usar. Ela pode sugerir que as madrinhas avisem com antecedência as cores para que não haja repetição e o altar fique harmonioso.

7. O que fazer quando um dos casais convidados para padrinhos se separa antes do casamento?
Converse com os dois e peça que eles deixem seus problemas particulares de lado para honrar o compromisso. Se isso não der certo, é possível ainda substituir o casal, ou pelo menos uma das pessoas, o quanto antes.

8. Se um amigo de infância dos noivos acaba de começar um namoro: é obrigatório convidá-lo para padrinho junto com a nova namorada, que o casal mal conhece?
Não. Convide os dois para a cerimônia e a festa, mas apenas o amigo para ser padrinho do casamento. Os padrinhos não devem ser apenas figurantes no altar, mas pessoas queridas na vida dos noivos.

9. Como agir nos casos em que os noivos querem convidar um parente para padrinho, mas ele é casado com uma pessoa que não mantém relações harmoniosas com o resto da família?

Há a opção de não convidar o casal ou de substituir o lugar da madrinha por uma pessoa mais próxima, como a própria irmã do convidado. Se o parente em questão não aceitar a situação, cabe a ele recusar o convite.

10. Se sobram dois homens solteiros, eles podem entrar juntos na igreja?
O correto é encontrar uma madrinha para cada um deles. Se o casamento for realizado na igreja, deve-se respeitar as regras e orientações da mesma.

11. Padrinhos devem dar o presente mais caro?
Não existem regras para presentes, nem sobre o valor deles. O convite para ser padrinho de casamento é feito pela condição de afeto, amizade e proximidade ao casal.

12. Se um amigo ou familiar não convidado se sentir magoado, vale a pena convidá-lo em uma “segunda chamada”?
Não. Se você não o convidou antes é porque tem motivos pessoais para não convidá-los. Mantenha sua lista de convidados e curta seu casamento com quem você realmente quer que esteja ali.

20 - 21 respostas sobre convites de casamento

Cores, formatos, textos, tempo de entrega, tratamento dos convidados: tire todas as suas dúvidas e inspire-se com 33 modelos

O que escrever no envelope? Com quanta antecedência entregar? Vale anexar cartãozinho da loja onde está a lista de compras? O consultor de etiqueta e organizador de casamentos Fábio Arruda e a especialista em etiqueta Ligia Marques ajudam a responder as principais dúvidas das noivas em relação aos convites de casamento.
1. As cores do convite precisam combinar com a decoração do casamento?
Não. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, diz Fábio. “Pode, sim, ter uma linha de raciocínio, mas não precisa combinar”.
2. Qual é o tamanho ideal do convite?
Depende da noiva. “Não gosto de falar em tamanho ideal, porque hoje existem muitos modelos diferentes. Mas o mais usado é o retângulo de 15 x 21 cm”, diz Fábio. Veja modelos de todas as formas na galeria logo abaixo.
3. A noiva pode fazer o próprio convite?
Depende. “Combina mais em caso de casamentos informais”, diz Ligia. Já para Fábio, se a pessoa tem habilidades manuais, pode imprimir um toque pessoal ao item.
4. Convites perfumados são elegantes?
Nem pensar. Para Fábio, convites perfumados são antiquados. “Lembra papéis de carta da época da minha mãe!”, brinca. “Além disso, o perfume pode sofrer alterações até chegar aos convidados ou não agradá-los”.
5. Pode-se fazer convites especiais para pais e padrinhos?
Sim. É um gesto de carinho. Mas o convite precisa ser entregue pessoalmente, a não ser que os pais e padrinhos morem fora (veja opção na galeria).


Link: http://delas.ig.com.br/noivas/cerimoniaefesta/21+respostas+sobre+convites+de+casamento/n1237930004859.html 
6. O texto precisa ser formal, com números em extenso e tudo mais? 
“O convite tradicional ainda é o mais elegante”, diz Ligia. Mas os noivos podem, sim, optar por um texto menos formal – desde que não fique informal demais para a ocasião, com uso de gírias ou abreviações de internet. 
7. Tem que começar com os nomes dos pais dos noivos? 
Segundo Ligia, os nomes dos pais abrem o convite quando são eles que estão arcando com as despesas do casamento, e apenas em caso de primeira união. “Quando os noivos são financeiramente independentes, o convite deve ser em nome deles. Em caso de segunda boda, fica interessante e simpático os filhos convidarem”, sugere. 
8. Pode ter algum tipo de desenho? 
Não há problemas. “Foge um pouco do tradicional e pode não agradar a todos, mas, se é do gosto dos noivos, está liberado”, diz Ligia. 
9. Pode ter citações de filmes ou de músicas?  
Sim. “Assim como no caso do desenho, pode, mas existe a possibilidade de não agradar aos convidados que não compartilham dos mesmos gostos”, diz Ligia. “O convite tradicional ainda é o mais chique”. 
10. É feio anexar cartãozinho de lista de presentes? 
Sim. “É bastante deselegante. Presente deve ser opção dos convidados, não imposição dos noivos”, diz Fábio. “Se quiserem fazer lista de presentes, não tem problema, mas esperem que os convidados perguntem antes de informar”. 
11. E cartãozinho de entrada para a festa, pode? 
Não é deselegante, segundo Fábio. O ideal seria os convidados respeitarem o código do convite, mas infelizmente nem sempre é assim, então não tem problema reforçar. Ligia ressalta que o cartãozinho não deve servir para convidar apenas parte das pessoas. “Todos os chamados para a cerimônia devem ser chamados para a festa”.
 
 
 
12. Pode pedir no convite que os adultos não levem crianças?
Não. “Os pais é que devem conhecer seus filhos e decidir sabendo se são crianças comportadas ou malcriadas”, diz Fábio.
13. Pode pedir RSVP no convite?
Sim. “Embora não seja o mais tradicional, colocar um prazo para a confirmação da presença pode ser prático, já que a maioria das pessoas não tem o costume de confirmar assim que recebem o convite”, diz Ligia. O prazo ideal é um pouco antes da data que o buffet pede para confirmar o número final de convidados.
14. Devo contratar um calígrafo?
É melhor. “Se o casamento for mais informal, os noivos podem até imprimir os nomes no envelope em letra bem bonita. Só não vale etiquetar, fica muito feio”, diz Ligia.
15. Quais são os pronomes de tratamento usados?
“Para casais casados, use ‘Senhor’ e ‘Senhora’. Para os demais, dispense o pronome. ‘Senhorita’ e ‘Ilustríssimo’ são termos que caíram totalmente em desuso”, ensina Fábio.
16. Ao convidar pessoas solteiras, deve-se incluir um acompanhante? Como comunicar isso?
“Quando convidar casais com filhos solteiros, não precisa”, diz Fábio. Se quiser convidar um acompanhante, a melhor maneira é falar ao vivo ou pelo telefone, para que a pessoa se sinta à vontade.
17. Pode entregar apenas um convite para casais de namorados ou precisa de um para cada?
A regra é um convite por endereço. “Mas, se for facilitar, não há problema em fazer um convite só para casais que não moram juntos”, diz Fábio.
18. Pode usar o apelido do convidado no envelope?
“Pode e deve”, diz Fábio Arruda. A proximidade permite liberdades como essa, e é um gesto carinhoso.
19. Com quanto tempo de antecedência os convites devem ser entregues?
O ideal, segundo os especialistas, é fazer a entrega dois meses antes do evento. Para os convidados que moram em outras cidades e precisam de mais tempo para organizar uma viagem, entregue com três meses de antecedência.
20. Tudo bem enviar por correio?
O ideal é que o convite seja entregue em mãos a cada convidado. No entanto, com a vida cada vez mais corrida, muitos noivos não conseguem fazer a entrega pessoalmente. “Para aqueles que moram fora, pode enviar o convite por correio”, explica o consultor Fábio Arruda. “Já para os convidados que moram na mesma cidade, é mais gentil usar serviços de entrega. Em qualquer caso, é fundamental telefonar, para não ficar impessoal”.
21. E por e-mail, pode?
“De jeito nenhum!”, diz Ligia Marques. Muito informal para a ocasião.
Fonte: http://delas.ig.com.br/noivas/20-perguntas-essenciais-para-as-noivas/n1597073576026.html

 





Nenhum comentário:

Postar um comentário