Claro, há quem curta ao máximo a cerimônia sóbria e emocionante ou a festa de arromba. Mas, para muita gente, a lua de mel não fica em terceiro plano ao se pensar nos preparativos do casamento. Muitos casais, inclusive, preferem menos badalação para poderem fazer uma viagem longa, mágica, de sonho. Pudera: a lua de mel não é mesmo o início de um casamento? Se ela acontece conforme a tradição, ou seja, logo depois do cerimonial, é sim o início. São os primeiros dias em que o casal estará junto como marido e mulher – e a sós, que é o mais importante. Por isso mesmo a viagem de núpcias ganhou contornos de luxo. “As gerações passadas se contentavam em uma viagem de dois ou três dias para a estância turística mais próxima”, lembra a consultora de viagens e proprietária de uma agência especializada em lua-de-mel Jacqueline Dallal Mikahil. “O caso é que, antigamente, as pessoas tinham menos tempo para essa viagem, muitas vezes também menos dinheiro e com certeza menos necessidade de férias”, diz ela.
Lugares eternamente na moda
É verdade que, com a vida moderna condenando noivos e noivas a um ritmo acelerado, a viagem de lua-de-mel ganhou também um status de “férias e descanso” – até porque, preparar um casamento como manda o figurino costuma consumir as energias mesmo. Assim, com mais gente tirando férias para curtir o casamento, as viagens do tipo estão ficando mais longas, em destinos mais ousados e ganhando mais investimento dos casais.
Claro que sempre existem os lugares eternamente em moda para recém-casados. “Capitais européias como Paris e Roma e praias e resorts do nordeste brasileiro nunca saem da lista dos destinos preferidos”, diz a agente de viagens Carolina Zacchi. Ela diz que, para aqueles que decidem investir mais pesado, as ilhas do Caribe e o Taiti - sonho de consumo de 9 entre 10 casais apaixonados - são alvo certeiro.
Mas o mercado tem sempre suas modas de momento. “Agora, os destinos exóticos estão em alta – com Tailândia e ilhas mais exclusivas, como Seychelles, onde os nobres William e Kate teriam passado a lua-de-mel, puxando a fila”, diz a consultora Jacqueline Dallal Mikahil.
Orçamento
A escolha para uma lua-de-mel bem sucedida precisa levar muitos detalhes em consideração, segundo os agentes de viagem. Primeiramente, o casal precisa falar a mesma língua na hora da escolha. E se os estilos forem muito distintos, com ele sendo muito aventureiro e ela ligadíssima em cidades históricas, por exemplo, o melhor é encontrar um meio termo - e, com sorte, um local que contente a ambos. “Também é aconselhável discutir bastante a verba disponível para a viagem”, lembra a consultora de viagem Regilaine Santos. Sim, porque ninguém quer casar e logo em seguida já começar a briga por gastos fora de programação. Regilaine explica que as viagens de núpcias se tornaram importantes a ponto de fazer surgir o já popular sistema de cotas, no qual os convidados dos noivos, em vez de comprar presentes, participam com uma soma em dinheiro para que o casal use na lua-de-mel. “Isso ajuda inclusive aqueles que sonham com destinos mágicos como Havaí ou Polinésia, que não saem barato”, diz a consultora.
A viagem de núpcias da analista de logística Valquíria Almeida não era um sonho assim tão distante. Mas gerava dúvidas. Quando ela e o noivo Alex resolveram o casamento, a Argentina surgiu como possibilidade para a lua-de-mel. “Eu queria Bariloche, mais romântico, mas ele queria algo mais diferente”, lembra Valquiria. A consultora Regilaine Santos é que deu jeito na situação. “Ela nos recomendou manter Bariloche, mas acrescentar El Calafate, local para quem é mais ligado em natureza, e Buenos Aires, incrementando a viagem de 10 dias. Deu tantos detalhes, explicou até sobre a história do lugar. E nos convenceu. Achei ótimas as dicas, faria tudo novamente. E meu marido lembra até hoje da melhor carne que comeu na vida!”, diz Valquiria.
A época do ano certa
Os agentes podem mesmo ser esse guia na hora da decisão – e eles ensinam ainda que, mesmo que a viagem dos sonhos de um casal tenha destino certo, é preciso saber qual a melhor hora para estar naquele determinado lugar. Por exemplo: o desejo máximo pode ser estar em Cancun depois do casamento em setembro, mas essa não é uma boa ideia: de julho a novembro acontece a “temporada de furacões” nessa região – e ninguém vai querer comprar uma viagem para depois ter que cancelar tudo em cima da hora ou, pior, passar dias em um abrigo. Para facilitar a escolha, a especialista Jacqueline Dallal Mikahil, que também é autora do livro “Enfim Nós: a lua-de-mel, seus cenários e seus significados”, selecionou sugestões de destinos para agradar qualquer casal em cada mês do ano. Veja dicas para fazer uma viagem inesquecível.
Escolha o seu destino predileto:
- Janeiro: Dubai e Maldivas
- Fevereiro: Saint Barth
- Março: Austrália e Nova Zelândia
- Abril: Paris
- Maio: Maurício com África do Sul
- Junho: Grécia e Turquia
- Julho: Polinésia Francesa (ilhas do Taiti)
- Agosto: Aruba e Curaçao
- Setembro: Costa Amalfitana
- Outubro: Fernando de Noronha ou Muro Alto
- Novembro: Tailândia e Cingapura
- Dezembro: Los Cabos ou Riviera Maia
06- O melhor vestido de noiva para seu tipo de corpo
Identifique seu formato e veja os cortes que mais combinam com você. Depois, escolha um modelo nas galerias de fotos
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07-Noivas e madrinhas podem usar decotes no altar?
Igreja em SP distribui echarpe para quem abusa do decote. Especialistas afirmam que traje deve respeitar ambiente religioso
A igreja Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo, passou a distribuir echarpes para noivas e madrinhas que abusam no decote. A decisão radical desta tradicional paróquia paulistana trouxe à tona a discussão sobre a sensualidade de alguns modelos de vestidos de noiva e demais mulheres que participam da cerimônia religiosa no altar da igreja.
Na opinião da organizadora de casamentos Sylvia Queiroz, a campanha encabeçada por Padre Michelino da igreja Nossa Senhora do Brasil só aconteceu por conta do exagero cada vez mais comum nas celebrações. “A grande maioria dos vestidos longos são muito decotados. É só observar a vitrine de qualquer loja”, comenta Sylvia.
“Não é para as noivas se vestirem de freira, é apenas para dar uma disfarçada nos decotes”, comenta a assessora de casamentos Romy Godoy. Ela lembra que a modelagem do vestido nas costas também pode ser ousada demais e, portanto estes modelos são inadequados para a igreja.
Mas nem todo decote é considerado inadequado. Na opinião da organizadora Márcia Possik, um tomara que caia reto, por exemplo, não é considerado em nada ofensivo apesar de mostrar os ombros e uma parte do colo da noiva.
Sem orientação explícita
De acordo com o responsável pela Arquidiocese de São Paulo, Padre Cido Pereira, a decisão da Igreja Nossa Senhora do Brasil foi particular, já que a Arquidiocese não incentivou ou criou este tipo de iniciativa. “Não existe orientação da parte da Igreja ou da Arquidiocese a esse respeito. O que a gente espera é que noiva e madrinhas tenham bom senso”, diz o padre.
Duas roupas em uma festa só
A solução que as assessoras apontam para o impasse dos decotes na igreja é o uso da echarpe ou de um bolero apenas para a cerimônia religiosa. “As pessoas se arrumam para ir à recepção ou à festa, mas nunca podem esquecer que antes tem uma cerimônia religiosa”, afirma Sylvia.
Romy aponta um benefício atraente da echarpe: “Ela é capa de dar duas caras à mesma roupa”. Além disso, as mulheres usam o acessório apenas na igreja e, depois, quando forem para a festa podem deixá-lo no carro, sem problemas, segundo Sylvia.
Madrinhas e noivas
“A noiva que quer se casar em uma igreja tem que ter um posicionamento diferente”, diz Romy. Ela explica que cabe à noiva conversar com as madrinhas sobre o traje que elas podem usar e alertá-las se a igreja for intolerante com decotes muito ousados.
Já Sylvia Queiroz acredita que esta escolha cabe às próprias madrinhas e convidadas. “O que vale é o bom senso de cada um e o respeito maior pelo ambiente religioso”, afirma Sylvia.
08-Com que sapato eu vou?
Sandália, peep toe ou scarpin? Saiba quais tipos de sapato funcionam, quais são vetados para os pés das noivas e veja 38 modelos
Entre tiaras, véus, brincos e buquês, acessórios que chamam atenção para a parte de cima da noiva, os sapatos ficavam em segundo plano. Mas com novos modelos e cores, os pés das noivas ganham cada vez mais destaque e surge a dúvida: qual tipo de calçado se deve usar?
“O sapato da noiva deve ser fechado, como um scarpin, independentemente de ser plataforma ou de bico redondo”, sentencia a estilista Alba Martins. Sérgio Augusto, estilista da Black Tie, concorda e acrescenta que os sapatos de estilo Chanel são um modelo bastante versátil. “O Chanel é o mais próprio para todas as ocasiões, tanto verão, quanto inverno, tanto no campo quanto na igreja”, diz ele.
Já Gabriela Piccoli, estilista da marca Solaine Piccoli, lembra que muitos fotógrafos estão voltando suas lentes para o sapato da noiva nos ensaios de making of. Por isso, os calçados podem ter mais detalhes, como lacinhos na parte de trás ou algum brilho na parte da frente. Gabriela é defensora dos peep toes, os sapatos com uma pequena abertura no bico, que deixam ver parte dos dedos. “Não tem problema algum a noiva usar o peep toe. É uma tendência de moda, está super em alta. A gente só não recomenda o uso de uma sandália toda aberta”, explica.
Quanto ao tecido do sapato, Alba recomenda que seja parecido com o do vestido. O sapato precisa completar o look e não chamar a atenção toda para si, por isso as cores branco, off-white e nude são recomendadas. “Se o vestido é off-white, o sapato é off-white. O que pode variar é ter algum tipo de decoração em prata na lateral”, explica Sérgio.
Mas é confortável?
O tempo que a noiva ficará em pé não pode ser esquecido na hora da decisão. Afinal, somando a duração da cerimônia religiosa e da festa, são quase seis horas com o mesmo calçado. “A ideia é a noiva ficar com o sapato a noite inteira, sem precisar tocar. Uma noiva impecável”, diz Gabriela Piccoli.
“É bom que a noiva não use o sapato pela primeira vez no casamento. Recomendo usá-lo uma semana antes, para deixá-los maleáveis”, explica Sérgio Augusto. “O sapato também se acomoda no pé com o tempo”, acrescenta Gabriela.
Sapatilhas normais ou de estilo boneca são opção para quem não gosta de salto. Se a noiva está pouco acostumada com eles, outra boa saída são os modelos meia-pata, que oferecem mais firmeza ao andar. “A maioria das noivas prefere ir com um salto entre 9 e 12 centímetros. Saltos de 15 centímetros são mais raros hoje em dia”, afirma Gabriela.
Os sapatos de estilo Chanel também são uma boa pedida para quem procura por conforto, pois permitem um ajuste na parte de trás. Já os peep toes são mais complicados, porque incomodam um pouco mais na região dos dedos.
Além da maleabilidade e maciez, o peso do sapato também deve ser levado em conta. “A noiva já está carregando algo que nunca carregou e ainda a colocam em cima de um tijolo?”, brinca Alba Martins.
Combina comigo e com a minha festa?
“O sapato deve se adequar aos hábitos e aos estilos das noivas”, diz Gabriela Piccoli. Se a festa e a noiva são mais tradicionais, cabem scarpins com bico fino ou arredondado e sapatos de estilo Chanel. “Com um vestido totalmente tradicional, não combina em nada um sapato colorido”, comenta Alba Martins.
O oposto pode acontecer para a noiva que opta por um vestido curto. A escolha de cores, porém, deve passar pelo bom senso da noiva. “Às vezes um sapato pink combina com o buquê, isso pode ser interessante”, diz Alba. “É preciso ter sensibilidade para ousar”, defende Sérgio. O estilo da noiva pode fazer um sapato impensável, como uma bota, cair bem. “Já combinei o vestido com uma bota, meio estilo anos 70, de couro molinho. Combinou muito com o jeito da noiva, meio hippie”, conta Sérgio.
Além do estilo pessoal da noiva, é preciso considerar o tipo da festa. Não adianta usar um scarpin de salto agulha em um casamento na praia, por mais que o calçado combine com o vestido.
Sandálias vetadas
Em um ponto todos os estilistas concordam: sandálias nunca. “É muito deselegante ver o pé da noiva tão exposto”, diz Gabriela Piccoli. Mesmo em festas durante o dia, os estilistas recomendam sapatilhas ou sapatos mais fechados. “O sapato fechado na frente alonga a silhueta da noiva”, afirma Alba Martins.
38 modelos de sapatos para noivas
Link: http://delas.ig.com.br/noivas/vestidoseacessorios/com+que+sapato+eu+vou/n1596994632206.html
09-Noivas conseguem diminuir custo da festa pela metade
Envolvimento familiar, negociação incansável, compras separadas: três noivas contam como conseguiram descontos significativos no valor dos casamentos
Forma e conteúdo: compras separadas A região da rua 25 de Março, em São Paulo, é o paraíso da pechincha e das compras de Natal. Mas as futuras noivas também deveriam descobrir suas ruas cheias de lojas populares. Com o grande dia marcado para 14 de maio, a advogada Mariana Silveira, de 27 anos, aventurou-se na multidão de um sábado de manhã na “Vinte e Cinco” (como a rua é conhecida pelos paulistanos) para procurar formas para os docinhos.
"A doceira com a qual encomendei os doces só entrega nas forminhas simples, de papel celofane. Como ela cobrava mais barato do que as outras, achei que valia o esforço”, explica ela, quase enlouquecendo com os últimos preparativos. E bater perna pagou o sacrifício. Comparando ao preço orçado com outras doceiras, a economia foi de cerca de 40%, colocando na conta os 850 doces encomendados e as forminhas mais requintadas compradas pela noiva.
Mutirão do casamento: envolvimento familiar Se tivesse um Oscar para a noiva que mais conseguiu economizar, ele iria para a atriz Antônia Futuro Bergamo, de 27 anos. No final de 2009, ela se tornou uma mulher casada após muito esforço. Os rendimentos do casal não permitiam esbanjar. Mas ninguém diz, pelas fotos, que ela não gastou centenas de milhares de reais com a festa.
A diferença no plano de casamento de Antônia foram os amigos e familiares. Gastar com RSVP? Que nada! Com um celular pré-pago, uma amiga desempregada resolveu a questão. O layout do convite ficou por conta dos colegas da agência de publicidade onde ela trabalhava na época . A decoração também saiu baratinha, cortesia de uma tia de “consideração”. A equipe de foto e vídeo era profissional, mas estava começando no ramo, por isso cobrava pouco. “A decoração da igreja não tinha como driblar, pois o lugar só trabalhava com uma empresa específica. A família não pensou duas vezes e fez uma vaquinha pra pagar”, conta Antonia.
O espaço da festa só foi escolhido depois de muita pesquisa. “Fugi daqueles salões tradicionais e concorridos. Paguei menos e a comida era ótima!”. Mesmo com toda a economia, uma hora o dinheiro acabou de verdade. Resignada, ela anunciou que desistira da famosa mesa de doces. E lá vieram a sogra e a madrinha para salvar os noivos em apuros: se prontificaram a preparar todos os docinhos! “Foi divertido. Dois dias antes do casamento tinha uma legião de mulheres de touquinha reunida na cozinha para fazer as delícias”, lembra.
Além de gastar menos, a tática de Antônia reuniu todas as pessoas queridas em um mesmo objetivo. “Fugir do circuito tradicional de espaços de casamento é uma das maneiras mais fáceis de economizar”, diz Alê. Pedir a ajuda de amigos e abusar das aptidões de cada um também ajuda muito. “Só não se esqueça que estes amigos e familiares devem aproveitar a festa, por isso, neste momento, a única tarefa deles deve ser a de se divertir”, recomenda a assessora. Ela também sugere à noiva preparar ela mesma alguma coisa, como a lembrancinha. “É uma forma de economizar e colocar carinho no que está oferecendo aos convidados”.
A arte da pechincha: negociação incansável
A fisioterapeuta Egle Della Paschoa, 29 anos, vai se casar em novembro de 2011. Como sempre sonhou, vai dizer o "sim" na igreja e receber os convidados em um salão, numa festa para mais de 300 pessoas. Uma das primeiras coisas que ela quis acertar foi a decoração. "Fiquei com um pouco de receio, porque eu e o meu noivo temos um estilo mais despojado e até hoje só vi decorações muito clássicas", conta. Um dos primeiros orçamentos que chegou na sua caixa de e-mail foi de uma empresa tradicional do ramo. "Eles queriam cobrar 6 mil reais só pela igreja!".
Por obra do destino, Egle reencontrou uma ex-paciente, Sonia Zonaro. Ela não apenas é decoradora de casamentos, como ministra cursos sobre o tema. "Contei a ela o meu dilema e pedi um orçamento. O primeiro ficou em R$ 11 mil para a decoração tanto da igreja quanto do salão. Negociei muito e provei que a decoração da festa seria mais simples do que aquilo que ela está acostumada a fazer. Chegamos nos R$ 5 mil reais e ainda tenho a possibilidade de acompanhar de perto suas decisões", diz a noiva.
As empresas costumam ter modelos de decoração pré-definidos. Mas vale negociar e pesquisar substituições à altura para usar materiais e flores mais baratas (como as flores da época; sem comprometer a beleza do ambiente. Fazer diversos orçamentos com empresas diferentes também aumenta seu poder de barganha.
10-Casamento em casa é uma boa ideia?
Ter uma cerimônia caseira não significa abrir mão do glamour – mas é preciso ser ainda mais organizado e atento aos detalhes
Ao decidir por um espaço para realizar o casamento nove entre dez noivas correm na direção dos buffets especializados. Pudera: a infraestrutura já está toda lá, com mobiliário, cozinha e tudo o que é necessário para uma festa padrão. Mas sair desta zona de conforto pode ter o seu glamour. Casar em uma residência, sua ou de um parente ou amigo, por exemplo, pode transformar um simples casamento em uma celebração memorável. Basta saber como fazer. Mas vale avisar: não é lá muito fácil. “Em primeiro lugar, é preciso definir o número de convidados e o orçamento, pois as pessoas precisam conseguir se acomodar com conforto”, diz a organizadora de casamentos Flávia Gurgel. Sim, porque um casamento realizado em casa deve ter as mesmas condições que aquele ocorrido em um espaço alugado, com o mesmo tom profissional para receber e servir bem a todos.
A começar pelo espaço físico em si, é fundamental ter um ponto para o serviço de buffet e uma saída para serviço de bar. Isso significa que nem toda casa serve para um evento assim. A cerimonialista Fernanda Rocco explica que um casamento, em geral, reúne entre 100 e 200 convidados – e que a área da recepção precisar acomodar pelo menos metade dessas pessoas sentadas.
“A casa precisa ter uma área externa muito ampla e bem cuidada, capaz inclusive de permitir a instalação de uma cobertura, essencial para garantir o casamento mesmo com mau tempo”, diz Fernanda. Além disso, ela lembra que o piso deve ser apropriado para os saltos altos das convidadas e que deve haver banheiros suficientes para todos. Um gramado e uma churrasqueira podem render uma boa diversão, mas não um casamento célebre.
É mais barato?
Os donos da festa também precisam colocar na lista de afazeres o aluguel de inúmeros itens, como geradores de energia (para o caso de faltar luz), aquecedores para casamentos em época de frio e sistema de ventilação para os tempos de calor (ainda mais com a cobertura, que costuma ser plástica e aquecer o ambiente). Mesas, cadeiras e até mesmo sofás podem ser alugados, assim como toda a decoração. Realizar uma festa em casa, ressalta Fernanda Rocco, costuma ficar no mesmo valor ou até mais caro do que alugar um espaço já especializado. “Um buffet que realiza casamentos costuma já ter todos esses itens embutidos no preço. Ao fazer a cerimônia em uma casa é preciso se lembrar de tudo isso e ainda de harmonizar o espaço, para garantir boa circulação de convidados e garçons e uma festa bem organizada e confortável para todos.”
Com tudo isso em mente, a designer Veridiana Pomárico decidiu encarar a tarefa quando se casou. A futura sogra emprestou a casa, uma residência bonita e com jardim grande, para o que ela e o noivo, Marcelo, decidiram que seria “um coquetel que depois virasse uma balada”. Sem jantar, a organização ficou um pouco mais simples – mas ainda assim foi preciso começar com muitos meses de antecedência. Ela precisou alugar desde um tablado para cobrir o gramado e virar pista de dança até copos e baldes de gelo.
“As empregadas de tias e avós vieram servir e eu tive que medir cada sala para ter certeza sobre quantos convidados caberiam”, lembra Veridiana. O orçamento acabou estourando um pouco, mas nada grave. “Eu faria tudo de novo porque ficamos superfelizes com o resultado e todo mundo se divertiu”.
Ajuda profissional
Veridiana não usou uma cerimonialista por ter uma mãe decoradora e amigas, além dela mesma, acostumadas a organizar eventos. Mas a assessora de casamentos Fabíola Storf lembra que ter um profissional controlando um casamento em casa é importante para não se perder nos detalhes e nos custos. “O cerimonialista, que muitos buffets já disponibilizam, pode negociar parcerias e conseguir descontos e serviço combinados, como de foto e vídeo”, diz. Para um casamento em residência isso é vital, pois nem todo noivo consegue facilmente, por exemplo, contatos para um serviço confiável de estacionamento dos carros e seguranças.
Flávia Gurgel lembra ainda que a cerimonialista, no casamento caseiro, será a responsável pelo cronograma da celebração inteira e também por coordenar os trabalhos de todos os profissionais envolvidos, como a cozinha e o DJ, além de qualquer contratempo que possa surgir. E ela dá uma dica para o bom resultado de um casamento em casa: “é educado mandar convites aos vizinhos diretos e um comunicado aos demais, além de respeitar a lei do silêncio para a área residencial.”
Fonte:http://delas.ig.com.br/noivas/20-perguntas-essenciais-para-as-noivas/n1597073576026.html
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