segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Etiqueta religiosa dos vestidos de noiva

Para cada religião, existem regras a serem seguidas por cada noiva


Foto: Getty Images
Cada cerimônia vai exigir um tipo de vestido
Existem vários tipos de cerimônia de casamento, dependendo da cultura ou religião dos noivos. As particularidades e regras de cada uma são fatores que podem influenciar na escolha do vestido de noiva.
Entenda como funcionam as cerimônias em quatro religiões e garanta um vestido adequado para a situação.

Católico
O tipo de casamento mais comum no Brasil é o católico, religião de 73,8% da população, segundo o Censo de 2000. A maioria das cerimônias acontece dentro das igrejas. Nestes casos, a noiva deve seguir a etiqueta do local: nada de decotes acentuados, nem mesmo os laterais ou nas costas.
Por outro lado, as caudas longas são uma boa pedida, já que os templos costumam ter corredores compridos até o altar.

Judaico

Quando vão às sinagogas, as moças judaicas cobrem os ombros e evitam roupas muito justas. No dia de seu casamento, não é diferente. Vestidos sem mangas até são liberados, desde que a noiva cubra a região com um xale ou um bolero, explica Cecília Ben David, coordenadora pedagógica do Centro de Cultura Judaica de São Paulo.

“Entre as famílias de judeus ortodoxos, há regras mais rígidas, mas, no geral, é uma questão de bom senso de quem freqüenta o local e conhece os costumes”, diz Cecília. Além disso, é preciso ficar atenta às tradições da festa, como a de levantar os noivos em cadeiras ao som de músicas animadas. Para não estragar a alegria, cuidado com o véu: se for muito longo, melhor tirá-lo na chegada da festa.

Em ambos os casos, por estarem em território “neutro”, há mais flexibilidade em relação às normas. O uso do lenço, por exemplo, é opcional – algumas noivas dispensam e outras investem em modelos elegantes em tecido branco.

Muçulmano

Foto: Arquivo pessoal
Iman: vestido tomara-que-caia apenas na festa
Assim como no judaísmo, a religião islâmica tem normas para as mulheres se vestirem quando vão à mesquita. “Usamos calças, blusas de manga comprida, gola alta e hijab (lenço muçulmano)”, ensina a professora Iman Nimri, brasileira de família muçulmana.
No entanto, ao contrário de outras religiões, o casamento não é realizado dentro do templo. Em países muçulmanos, como o Líbano, para onde muitas noivas brasileiras costumam viajar para se casar, a cerimônia é feita no cartório, celebrada por um sheik. Mais tarde, os noivos fazem uma festa para familiares e amigos. No Brasil, os casamentos acontecem em salões de festa anexos às mesquitas ou em buffets.
Iman, que sempre sonhou em casar de tomara-que-caia, deixou o modelo apenas para a festa. Na cerimônia religiosa, usou calças, blusa de manga comprida e lenço, como manda a tradição.

Ortodoxo

A cerimônia de casamento dos cristãos ortodoxos é repleta de rituais, como os noivos darem três voltas em torno do altar, simbolizando a Santa Trindade e a eternidade de Deus.

“Um vestido com cauda muito longa pode atrapalhar este momento”, diz o padre Gregório Teodoro, Catedral Metropolitana Ortodoxa de São Paulo.

Cuidado também com o arranjo de cabeça: no final da cerimônia, os noivos recebem coroas, sendo reconhecidos como rei e rainha do novo lar que se forma. Um adereço muito grande pode enroscar na coroa e causar desconforto.

Fonte:http://delas.ig.com.br/noivas/etiqueta-religiosa-dos-vestidos-de-noiva/n1237796640277.html

 

Noivos de religiões diferentes contam como conciliar a cerimônia

Da celebração ecumênica à mista, há mais ideias do que a simples conversão



Foto: Getty Images Ampliar
Casamento: noivos de religiões diferentes têm diversas opções para conciliar a cerimônia
A festa e a cerimônia de casamento devem não só traduzir a personalidade dos noivos, mas também levar em consideração pessoas importantes, geralmente os membros da família. É por isso que muitos casais procuram formas de conciliar, na celebração, tradições de religiões diversas.


Há muitas opções para noivos de religiões diferentes, além da conversão de um dos noivos. “A cerimônia ecumênica é uma boa opção, além de ser muito bonita”, explica Simone Rocha, diretora-executiva da Loretha Rocha Idealização de Casamentos. Este tipo de celebração acontece sem a presença de uma figura religiosa e é idealizada por um juiz de paz. A cerimônia mista, por outro lado, conta com a participação dos representantes das religiões dos dois noivos. Cada um fica responsável por uma passagem do ritual de casamento.
É essencial compartilhar as ideias para o casamento com os familiares e ouvir em quais cenários eles se sentirão confortáveis. “Há casais que nem chegaram a realizar o matrimônio por interferências familiares”, alerta Simone Rocha. Este é um ponto que deve ser muito discutido entre o casal, para que ninguém se sinta insatisfeito com a escolha. Leia as histórias de cinco casais e suas soluções para o "sim" no mesmo altar.


Foto: Getty Images Ampliar
Quando um noivo não é praticante, pode participar da cerimônia na religião do outro
Cerimônia na religião de um dos noivos

No caso de David Miranda e Daniela Yuri, a família da noiva, católica, não se importou em celebrar a união de acordo com o Islamismo, religião do noivo. Por ser cristã, Daniela teve permissão para se unir a David em uma mesquita, com as bênçãos de um sheik, orador e estudioso da religião e costumes islâmicos.
“A Daniela não fazia questão de se casar em uma igreja, e eu não poderia me casar lá”, afirma David, ao explicar a escolha da mesquita para celebrar o casamento. A cerimônia consistiu na leitura do contrato de casamento pelo sheik e de alguns trechos do Alcorão, livro sagrado do Islamismo.
Poliana Fylyk e Bruno Ribeiro também preferiram fazer a cerimônia na religião de apenas uma das famílias. Bruno é católico não-praticante e se sentiu à vontade para casar de acordo com a religião de Poliana, que é da Igreja Batista. “Eu teria problemas com a minha mãe se optasse pela Igreja Católica”, diz Poliana. A cerimônia será em um restaurante, com um pastor da igreja da noiva.
Cerimônia mista

Flávia Yamada é budista. Fábio Ramos, católico. Eles pensavam em se casar duas vezes, com uma celebração em cada religião. “Nossos familiares faziam questão de uma cerimônia religiosa no nosso casamento”, afirma Flávia. Mas surgiu uma ideia melhor: uma cerimônia mista.
A monja Coen ficou responsável pela parte budista da cerimônia, que aconteceu em um buffet, enquanto um padre foi convidado para fazer a parte católica do ritual. O casamento, realizado em março de 2008, satisfez o casal e as duas famílias. E arrancou suspiros dos convidados, pela beleza da diversidade expressada no altar.


Foto: Arquivo pessoal Ampliar
Juliana e Alberto em cerimônia ecumênica: juiz de paz
Cerimônia ecumênica

Uma maneira de solucionar o impasse de religiões diferentes é celebrar o casamento fora de instituições religiosas. Juliana de Freitas é espírita e Alberto de Oliveira cresceu em uma família evangélica. A melhor conciliação foi casar em uma chácara, com um juiz de paz e um mestre Reiki para abençoar a união, em abril de 2006.
“Eu pensei que a família dele se sentiria mal se fosse um casamento espírita”, explica Juliana. Ela afirma que a decisão foi muito natural e conseguiu agradar aos integrantes dos dois lados. “Não tivemos que fazer curso, decorar falas, nada. Foi a maneira mais livre e simples de decidir a cerimônia de casamento”, observa Juliana.
Cerimônia com conversão

Doroty Yano optou por se converter ao budismo quando conheceu Junich Yano, japonês e budista, com quem é casada há 34 anos. “É preciso que o casal converse muito e chegue a um denominador comum, que agrade a ambos”, diz Doroty. Ela decidiu ser batizada segundo as tradições religiosas da família do marido e a cerimônia teve a leitura dos votos de casamento do casal.

Fonte: http://delas.ig.com.br/noivas/cerimoniaefesta/noivos-de-religioes-diferentes-contam-como-conciliar-a-cerimonia/n1597649963770.html

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Como fazer um casamento gastando pouco

Noivas que deram festas com orçamentos a partir de R$ 12 mil dão as dicas para quem quer cerimônias bonitas e baratas


Noivos desde 2008, Thais Suzuki e Dalton Uehara decidiram em janeiro deste ano que casariam ainda em 2011. Como tinham acabado de fazer a reforma do apartamento, o desafio era armar uma festa com a verba curta. E o apoio veio na hora certa. “Meus amigos sabiam da minha situação, se propuseram a me ajudar e fazer o casamento como uma forma de presente”, conta Thais. Mas há muitas maneiras de tornar um casamento mais barato, sem deixar de ser bonito, bem servido e elegante.


Foto: Danilo Siqueira Ampliar
Dalton e Thais: envolvimento dos amigos e opções inteligentes tornaram o casamento econômico, sem perder a elegância


No caso de Thais, os itens que mais pesam no orçamento da maioria dos noivos foram todos oferecidos ao casal como presentes. Uma amiga fez a assessoria do casamento. Outra, confeiteira, ficou a cargo do bolo e dos doces. Foto e vídeo foram assinados por amigos que trabalham na área. Thais fez a própria decoração, com ajuda de uma amiga da assessora.
Outra boa ideia foi fazer a festa fora de buffet. A deles foi em uma livraria – segundo Thais, uma grande sacada para economizar. “Fazer festa em restaurante sempre é mais barato do que fazer em buffet, porque eu não paguei o valor de aluguel do local, só o que seria servido”, explica. A noiva teve o cuidado de marcar a igreja com alguma antecedência e, em cinco meses, estava tudo pronto. Resultado: R$ 15 mil para uma festa de 60 convidados.


A blogueira Fernanda Floret, autora do badalado Vestida de Noiva, vê muitas festas como a de Thais em blogs americanos. “A própria família e amigos se envolvem com a organização do casamento. Aquela tia que cozinha bem faz o bolo, amigas ajudam na decoração, lembrancinhas são feitas pela avó prendada. Além de economizar, as pessoas se sentem envolvidas e prestigiadas por ajudar no dia mais feliz do casal”, conta.


Cortar “gorduras”
A consultora de diagnóstico corporativo Tatiana Vergueiro Corovtchenco planejou uma festa para mais de 300 pessoas. Começou a organizar tudo em janeiro e a festa será no mesmo ano, no próximo dia 11. A primeira providência do casal foi perguntar aos amigos recém-casados do que eles mais se arrependiam. “Escutamos bastante, por exemplo, que o mais chato é ficar atrás da mesa de bolo tirando fotos. E só para decorar esse espaço, a média de gasto é de mil reais”, alerta Tatiana.
De família judia, Tatiana também pensou em poupar os custos da sinagoga. Reservou logo a data de um salão, onde faria também a cerimônia com o rabino. Pagou o aluguel para segurar a data e aguardou um dinheiro que receberia de uma venda para preparar o resto da festa. A verba chegou só em julho, mas valeu a pena. Ela negociou à vista tudo que pôde e com isso os valores caíram em média 30%. A conta final ficou em R$ 30 mil. A fórmula mágica? Não cair em modismos e eliminar as “gorduras” desnecessárias.

Por onde começar

Elenir Bernal Pedra de Lima Souza, especialista em finanças e criadora do blog Case Gastando Pouco, sugere aos casais partir do estudo do orçamento. “Deve-se sentar e verificar em detalhes o valor que se tem disponível, listando todas as despesas que se pretende ter com o casamento”, explica.

Ela recomenda fazer uma planilha de controle para acompanhar os gastos. Para economizar, a palavra-chave é pesquisa. Vale rodar a internet, em sites especializados e fóruns, e contar com indicação de amigos que já casaram. E, para fazer a verba render, também é preciso botar a mão na massa. Para seu casamento, Elenir fez até o próprio arranjo do cabelo. Com toda essa dedicação, uma festa que chegaria facilmente aos R$ 40 mil foi feita com metade do orçamento.


Foto: Rosa Gargioni Ampliar
Tatiana Leskow perdeu o emprego antes do casamento. Ajustou as contas e fez a própria decoracao
Preparada para surpresas

A psicóloga Tatiana Leskow foi surpreendida logo que marcou o casamento. Um mês depois de tudo acertado, ela ficou desempregada. “A gente teve nove meses para planejar tudo, mas perdi o emprego e pensamos em gastar no máximo R$ 8 mil. Acabamos gastando R$ 12 mil”, conta. Como recomenda Elenir, Tatiana pesquisou muito para conseguir os melhores preços. Chegou a contratar uma assessoria, mas o fornecedor deu o cano e ela teve de fazer tudo sozinha. “Tirei algumas formalidades, que até deixam o casamento maçante, e coloquei muito a mão na massa”.

Ela mesma fez a decoração. Passou esses meses coletando garrafinhas de vidro que iriam enfeitar as mesas. Arrumou o local com a ajuda das amigas. “Apostamos na simplicidade e riqueza de detalhes. As pessoas ficaram impressionadas com o resultado”, conta. Para o vestido, Tatiana apostou em uma estilista nova e pagou mais barato pelo modelo. A festa foi na chácara da empresa de um amigo. “Fui atrás de um chef para fazer um buffet estilo finger foods, peguei uma autorização para que o próprio pastor fizesse o civil e dispensei o juiz”, conta.

Mas o que cortar?

Antes de decidir onde economizar é importante avaliar a importância da festa para os noivos. “É preciso saber priorizar. Uma boa festa sempre tem boa comida, boa bebida e boa música, então estes itens são importantes. No resto é possível poupar”, recomenda Fernanda Floret. Ela reforça a ideia de não cair em modismos que só encarecem a festa, como banner de entrada, carro personalizado ou mil lembrancinhas diferentes. O convite não precisar ser tão elaborado. Dá para fazer em casa ou escolher modelos mais simples.


Foto: Danilo Siqueira Ampliar
Escolher um lugar que já tem uma decoração bonita, como Thais e Dalton, diminui os custos finais
Como a decoração é um dos elementos mais caros, escolher um local bonito e já mobiliado diminui bastante os custos. A lista de convidados também é uma variável importante na equação da economia. “Os gastos estão diretamente ligados ao número de convidados na festa. Hoje em dia muitos casais têm escolhido convidar realmente só amigos e familiares íntimos, aqueles que frequentam a sua casa”, conta Fernanda. A noiva Tatiana Corovtchenco, por exemplo, usou um critério de corte interessante: chamou apenas os amigos que ela viu há pelo menos seis meses.

A editora do site Casando Sem Grana, Sammia Ferreira, sugere focar os investimentos no que vai ficar depois da festa. “Foto e vídeo são investimento. Podem ser mais caros por conta do equipamento, mas serão a recordação da festa”, diz.

E aproveite sua própria habilidade, a de amigos e de parentes para empregar materiais recicláveis e produzir a decoração e os convites. “Estou montando tudo na mão: convites, lembrancinhas, decoração. Minhas amigas que acompanham o blog já estão me dando coisas, como almofadas e outros objetos”. O objetivo de Sammia seria gastar R$ 6 mil em seu casamento, marcado para janeiro de 2012. Ela admite que deve chegar perto dos R$ 10 mil. Embora a quantia represente quase o dobro da ideia original, ainda é um orçamento invejável para todo mundo que ainda está às voltas com as contas depois de dizer o “sim”.

Casar no domingo pode ser mais econômico

Desconto no aluguel do espaço, mais datas disponíveis e presença maior de convidados são algumas das vantagens na escolha do dia


Embora ainda não seja tão procurado como o sábado ou a sexta-feira à noite, o número de noivas que escolhem o domingo para se casar tem aparecido com um pouco mais de frequência. Entre as principais vantagens para a escolha da data está o fato de muitos espaços de evento e salões de festa oferecerem desconto para este dia da semana.


Foto: Arquivo pessoal
Patrícia Freitas e Mauricio Borba: apesar do casamento no domingo, festa durou até 1 da manhã
De acordo com Keiko Kamimura, do Espaço Jardim Leopoldina, em São Paulo, o desconto concedido pelo aluguel do salão neste dia da semana pode chegar a 40%. “Esta é uma data ainda pouco explorada. É mais difícil dar desconto no sábado, que tem muita procura. Já aos domingos, consegue-se uma negociação melhor”, explica.
Apesar da vantagem econômica, a consultora de eventos Adriana Gunther, de São Paulo, estima que apenas 30% dos casais que procuram os seus serviços escolhem o domingo para celebrar a união. “Muitos deles são evangélicos ou adventistas ou, geralmente, optam por este dia por falta de data livre nos demais”, afirma.

Foto: Arquivo pessoal Ampliar
Apesar de a maior parte dos casamentos de domingo ser durante o dia, Patrícia casou-se no fim de tarde
Foi o que aconteceu com a professora Patrícia Freitas, de Salvador (BA). Ela queria se casar no sábado, mas não havia mais data livre no mês e local escolhidos pelos noivos. “Em Salvador, os espaços para casamento são disputadíssimos no verão. Mesmo começando a procurar com um ano de antecedência, não encontramos. Mas queríamos muito casar em janeiro. Por isso, resolvemos optar pelo domingo”, conta Patrícia.
Para evitar que os convidados fossem embora muito cedo, por terem de trabalhar no dia seguinte, o casal marcou a cerimônia para as 17h30. Além disso, a recepção foi realizada no mesmo espaço do religioso, o que poupou o tempo de deslocamento dos presentes. “Foi uma boa experiência. As pessoas aproveitaram bem a festa [que durou até 1h da manhã], todos se divertiram e dançaram bastante”, afirma.
Ao contrário da festa de Patrícia, as festas de casamento aos domingos costumam acontecer no período diurno, em lugar aberto e bucólico, com piscina e muito verde, para aproveitar a beleza natural do espaço. Por isso, o horário mais indicado é por volta do meio-dia. “Se acontecer muito tarde, as pessoas acabam saindo da festa logo após o jantar. Muitas vezes não esperam nem a sobremesa, pelo fato de terem que se levantar cedo na segunda-feira”, afirma Adriana.



Foto: Adriana Guivo Ampliar
Karina Polycarpo e Simon Crawley vão se casar em um domingo pré-feriado em São Paulo
Para não correr este risco, a administradora Karina Polycarpo e o sommelier Simon Crawley escolheram um domingo pré-feriado em São Paulo para realizar a cerimônia. Eles vão se casar no próximo 8 de julho, véspera das comemorações pela Revolução Constitucionalista de 1932.
O casal optou por oferecer um almoço em um casarão colonial com jardim e piscina na capital paulista. Depois que já havia escolhido a data, descobriu que o valor do aluguel do espaço era mais barato por ser um domingo – embora os outros fornecedores não oferecessem qualquer desconto. “Na verdade, o custo não foi a principal questão. Mas no fim ajudou, claro”, diz a noiva.

Prós e contras
De acordo com a assessora de casamentos Ana Paula Tabet (SP), uma das vantagens de se casar no domingo é a certeza de festa cheia. “O domingo é um dia em que ninguém tem compromisso. Por isso, a chance de o convidado comparecer é grande. A quebra de falta é bem menor que no sábado à noite”, diz.
Por ainda ter uma baixa procura, há também uma maior possibilidade de encontrar espaços bacanas com datas ainda livres – o que é importante para noivas que não planejaram o casamento com uma antecedência maior.


Segundo João Paulo Gennari, sócio do Espaço Vivaldi, em São Paulo, as recepções aos domingos também costumam ser mais familiares. Boa opção para quem quer uma cerimônia mais íntima e pessoal. “As festas são agradáveis, muitas delas com um brunch até mesmo sem bebida alcóolica”, diz ele. João realiza, em média, um casamento de domingo a cada dois meses.
Por outro lado, poucas igrejas costumam celebrar casamentos aos domingos, devido à realização de missas, cultos e batizados.
Outra dificuldade é arrumar um espaço para fazer o Dia da Noiva em pleno domingo. Este foi um dos pontos negativos percebidos por Karina após marcar o casamento. “Elas [convidadas e madrinhas] reclamaram porque os salões de cabeleireiro geralmente estão fechados neste dia”, diz a noiva, que já arrumou uma solução: vai procurar profissionais que atendam na data e passar uma lista para as amigas.


Fonte:http://delas.ig.com.br/noivas/cerimoniaefesta/casar-no-domingo-pode-ser-mais-economico/n1597648164159.html

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Faça você mesma: noivas personalizam detalhes do casamento

Além de planejamento e criatividade, noivos vão precisar de tempo e pesquisa para fazer pessoalmente detalhes da decoração

 
Garrafas e vidros de geleia viram vasos de flores, caixotes de madeira da feira decoram o ambiente e, nas mesas dos convidados, plaquinhas de identificação e outros itens delicados são feitos pelos próprios noivos. Casais de outros países já são adeptos dessa técnica, conhecida no exterior como “do it yourself”, que ao pé da letra significa “faça você mesmo”.
O nome já diz tudo: para personalizar a celebração, noivo e noiva botam a mão na massa e preparam, eles mesmos, alguns detalhes artesanais, se envolvendo ao máximo com os preparativos e contando com a ajuda de amigos e familiares. O resultado é uma cerimônia única, bem ao estilo dos noivos.


De acordo com Constance Zahn, autora do blog que leva o seu nome e fala sobre tendências de casamentos, o “faça você mesmo” torna a estética da cerimônia mais natural e descolada e é cada vez mais conhecido. “Quando comecei o blog em 2007, ninguém usava esse termo. Mas agora ele já está mais popularizado”, afirma ela.
Organizar e se envolver com tantos detalhes requer tempo e muita disposição. “Se eles têm esse tempo livre, devem se envolver sem medo”, afirma Vera Simão, idealizadora do evento CASAR e assessora de eventos. O ideal é evitar ser o responsável por tarefas muito complexas e arriscadas de última hora, como os doces e o bolo da festa – a não ser que a noiva ou o noivo sejam experts na área.
Mãos à obra
Júnia Lane é fotógrafa e teve a colaboração de amigos e familiares para preparar o seu casamento. Em viagem a Nova York, comprou vários objetos para decorar o ambiente da sua festa, como porta-retratos, suporte para doces e bolos, papéis decorados e vasos. “O mercado nacional de noivas é muito padronizado, fica difícil achar coisas diferentes”, afirma Júnia.



Foto: Renata Marques e Gustavo Gaiote Ampliar
Piano de família: o pai de Júnia deixou o objeto quase novo, com tinta branca
Depois das compras, foram quatro meses de trabalho, com pinturas e estilizações feitas à mão, com a ajuda do noivo, Licius Kreulich, amigos e familiares – incluindo o pai da fotógrafa, que lixou e repintou o piano que ela tocava quando pequena. “Não tivemos dor de cabeça, mas o tempo foi o nosso maior inimigo”, lembra Júnia. Se o próprio casal pretende trabalhar em detalhes de personalização do casamento, portanto, é aconselhável começar o trabalho o quanto antes, para não sobrecarregar as semanas que antecedem a data.
Antes de arregaçar as mangas, os noivos devem começar o planejamento com a lista das matérias-primas: flores, vasos, garrafas, papéis diversos e outros detalhes. A melhor opção é pesquisar mercados, lojas online, brechós e checar se algum parente próximo pode ajudar com as tarefas. “A internet ajuda muito neste aspecto e pesquisar é importante”, ressalta Vera Simão.


 Salão de beleza e confeitaria em casa
Se a noiva tiver o hábito de se maquiar, pode fazer como Larissa Banister, advogada que se casou longe de casa, na Inglaterra. Ela dispensou a ida ao cabeleireiro e se preparou sozinha. “A minha razão principal para fazer as coisas por conta própria foi mesmo o aspecto financeiro”, afirma ela.
Nesta estação, a tendência é usar cabelos soltos e maquiagens despojadas, que não exigem muito da noiva. Fazendo a própria maquiagem, é possível evitar a frustração de uma maquiagem exagerada ou que não tenha nada a ver com o seu estilo.
Além do cabelo, unhas e maquiagem, Larissa preparou brigadeiros para os convidados ingleses. “Eles ficaram encantados, porque é algo que não existe nos casamentos da Inglaterra”, completa ela. Os doces simples foram uma surpresa para os convidados e agradaram tanto os ingleses como os brasileiros.



Foto: Renata Marques e Gustavo Gaiote
Júnia e Licius deixaram a decoração do casamento personalizada e divertida
As vantagens de um casamento quase artesanal podem compensar as possíveis dores de cabeça. “Se o os noivos estão com o orçamento reduzido, a opção de se envolver mais ajuda a economizar”, destaca Vera Simão. Além de ter a possibilidade de pechinchar alguns produtos e contar com a ajuda de amigos e parentes, os noivos dão um toque pessoal definitivo à cerimônia. “No final das contas, você fica mais satisfeita, porque sabe que cada detalhe do casamento foi escolhido e organizado por você”, termina Júnia.

Fonte: http://delas.ig.com.br/noivas/cerimoniaefesta/faca-voce-mesma-noivas-personalizam-detalhes-do-casamento/n1597621115812.html